A questão econômica também é levada em conta pela Lamborghini em sua decisão. As vendas de modelos com câmbio manual somente conseguem atingir a estimativa de 2%. O câmbio automatizado pode conceder o conforto de não precisar trocar as marchas ou pode dar esse gostinho para quem utilizar sua troca manual sem o uso do pedal de embreagem.
A velocidade superior na troca de marcha nos sistemas de duas embreagens ocorre pelo simples fato de já ir engrenando a próxima marcha sem precisar fazer todo o processo dos outros câmbios convencionais. Nesse caso, é difícil alguém garantir que consegue ser mais rápido do que o serviço das duas embreagens.
Em questão de economia de combustível, o câmbio manual acaba vencendo. Com ele, você pode manter a marcha num giro menor, por exemplo. Mas precisamos lembrar que, quando falamos dos Lamborghinis, falamos sobre modelos superesportivos, e um carro esportivo geralmente é usado no limite do motor. Aí entra a superioridade da caixa automática, onde o motorista vai ter a garantia do encaixe perfeito da marcha no tempo certo, sem perder eficiência motora.
Até agora, os carros fabricados pela Lamborghini ainda vêm com a opção entre os dois tipos de caixas de câmbio. Mas aos poucos essa opção deve sumir de vez. Ano que vem, a empresa pretende lançar o sucessor do Gallardo, já sem opção pelo câmbio manual. Podemos dizer que faz parte de dos novos avanços na indústria automobilística. Só resta saber se essa mudança “brusca” não vai deixar alguns de seus clientes insatisfeitos.
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